Medalhistas da ETEC têm a oportunidade de entrar em uma grande universidade sem precisar passar pelo vestibular.
Novo Horizonte, SP – Para muitos estudantes do ensino médio, a palavra “vestibular” é sinônimo de longas horas de estudo, cursinhos e uma enorme pressão. No entanto, para os alunos da Etec Professora Marinês Teodoro de Freitas Almeida, em Novo Horizonte, um caminho alternativo e promissor se apresenta: a possibilidade de ingressar em grandes universidades públicas, como a UNESP, USP e UNICAMP, sem a necessidade de realizar o tradicional exame. A chave para essa oportunidade? As medalhas conquistadas em olimpíadas de conhecimento.
A modalidade, conhecida como “Vagas Olímpicas”, é um processo seletivo que valoriza o mérito e a dedicação de estudantes que se destacam em competições acadêmicas nacionais e internacionais. A lógica é simples: quem demonstra excelência em áreas como matemática, física, biologia ou história, já provou ter o talento e o foco necessários para a vida universitária.
Para os estudantes da Etec que já brilharam ou pensam em participar de olimpíadas, o processo é uma excelente alternativa. A UNESP, por exemplo, chegou a oferecer mais de 400 vagas por meio dessa modalidade, enquanto a USP e a UNICAMP também reservam centenas de oportunidades para medalhistas. E não se trata de vagas para cursos menos concorridos; a lista inclui graduações de alta demanda como Medicina, Engenharia Aeronáutica, Direito e Ciência da Computação.
A seleção não é aleatória. Existe uma conexão direta entre a área da olimpíada e o curso desejado. Uma medalha na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), por exemplo, pode abrir as portas para o curso de Medicina em Botucatu. Da mesma forma, um bom desempenho na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) pode ser o passaporte para Engenharia da Computação em Presidente Prudente.
O segredo para a classificação está na “força” da medalha. Cada conquista é convertida em uma pontuação, que varia conforme o nível da competição (regional, nacional, ibero-americana ou internacional) e o tipo de medalha (ouro, prata, bronze ou participação).
Segundo dados apresentados pela UNESP, uma medalha de ouro em um torneio internacional pode valer até 600 pontos, enquanto um bronze em âmbito regional equivale a 70 pontos. Quanto maior o desafio e mais brilhante a medalha, maior a pontuação do candidato.
Para os alunos da Etec interessados, o caminho para transformar a medalha em uma carreira começa com um processo de inscrição totalmente online e, na maioria dos casos, gratuito.
Uma vez aprovado, o estudante deve ficar atento às etapas de matrícula. O processo é dividido em duas fases obrigatórias:
Os documentos geralmente exigidos incluem Certificado de Conclusão do Ensino Médio, Histórico Escolar, RG, CPF, Título de Eleitor e Certificado Militar (para homens).
Para os jovens talentos da Etec Professora Marinês Teodoro de Freitas Almeida, essa é uma chance de ouro para ver seu esforço e dedicação em olimpíadas reconhecidos. Mais do que um objeto guardado na gaveta, a medalha pode ser o início de uma brilhante carreira acadêmica e profissional.